quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Aquisições - Dezembro-Janeiro 2012/2013 - Norte I e II













Lançamentos

LANÇAMENTOS

Livros inspirados em jogos eletrônicos ganham força no Brasil

Segmento há muito tempo consolidado no exterior, os livros criados a partir do universo dos games começam a ganhar força no Brasil. Somente no ano passado, pelo menos nove títulos derivados de franquias famosas dos jogos eletrônicos chegaram às prateleiras, lançados por gigantes do mercado editorial. E as apostas devem continuar em 2013. Uma das primeiras a tentar a sorte nesse nicho foi a Record, que no final de 2011 lançou “Assassin’s Creed – Renascença”. Baseada no segundo jogo da popular série de games, a adaptação do roteiro original feita pelo escritor Oliver Bowden foi tão bem recebida pelo público que a editora comprou os direitos de outros três livros da saga – todos publicados em 2012.

“Livros tie-in (derivados de outros produtos) já existem há algum tempo, mas acho que faltava algo tão bem amarrado e, ao mesmo tempo, tão popular quanto ‘Assassin’s Creed’. O resultado é que contabilizamos cerca de 450 mil exemplares vendidos dos três primeiros volumes, e o quarto acabou de ser lançado”, diz Ana Lima, editora-executiva da Galera Record, o selo jovem do grupo editorial.

Animada com o sucesso de “Assassin’s Creed”, a Record aproveitou para lançar romances derivados de Battlefield 3, Diablo 3 e World of Warcraft – os dois últimos, no mercado há pouco mais de um mês, já venderam 40 mil exemplares.

Os bons números atraíram outras editoras, como a Planeta, que publicou em novembro “Halo: Cryptum – a Saga dos Forerunners”. “Sabemos que não existe uma cultura forte de livros baseados em games no Brasil, mas sabemos também que o público, principalmente jovem, adora os games e é fiel. Por isso resolvemos investir”, explica Soraia Reis, diretora editorial da Planeta, avaliando que o livro, apesar do pouco tempo em exposição, está sendo bem aceito pelo mercado.

Além da Record e da Planeta, mais outras duas editoras de porte decidiram entrar no jogo este ano: a Benvirá publicou “Uncharted – o Quarto Labirinto”, enquanto a portuguesa Leya lançou, em novembro, a adaptação do fenômeno God of War. Tradutora deste último, a jornalista especializada em cultura pop Flávia Gasi acredita que, no próximo ano, os videogames devem se proliferar nas prateleiras das livrarias: “De adaptações de roteiros a textos mais jornalísticos e narrativas originais, veremos ainda mais obras baseadas em games em 2013”.

Não precisa ser jogador

Personagens e cenários descritos nas adaptações de games soam familiares para os iniciados. Mas isso não invalida a experiência de leitura de quem nunca jogou o game em questão. “O que importa é uma boa história. Talvez jogos com panos de fundo mais alternativos sejam mais difíceis de serem reconhecíveis pelos leitores em geral, mas isso acontece com qualquer tipo de literatura”, opina Flávia Gasi, tradutora do livro baseado no game God of War.

Para Ana Lima, editora-executiva da Galera Record, o objetivo é sempre alcançar o máximo possível de leitores: “Muitos fãs da coleção nos escrevem dizendo que ‘Assassin’s Creed – Renascença’ foi o primeiro romance que leram e agora estão interessados em outros livros de fantasia, aventura ou romance histórico. Alguns leitores já ouviram falar dos jogos, mas não são jogadores”.

O que vem por aí
Editora que mais tem investido no lançamento de livros adaptados de games, a Record confirma para o próximo ano a chegada de pelo menos três pacotes. O primeiro é o início do romance estelar “StarCraft – Ponto Crítico”. Depois, virão histórias em quadrinhos baseadas em Assassin’s Creed e, por último, uma novela derivada dos jogos de estratégia Total War, da Sega. A Planeta, que já lançou “Cryptum”, primeiro capítulo de “Halo – a Saga dos Forerunners”, garantiu para este ano o lançamento do segundo tomo, “Primordium”, e da terceira e última parte, “Silentium”.

GUSTAVO BRIGATTI
Fonte

Dicas para o ano escolar que se inicia.

Dicas para o ano escolar que se inicia, por Alfredo Leonardo Penz*

Fevereiro chegou e com ele o ano escolar. Sempre no primeiro dia de aula, nós, professores, batemos um papo para definir de que forma serão as atividades. Normalmente dou algumas dicas e gostaria de dividi-las. São apenas dez.

Procure: 1. Fazer os trabalhos para você e não para o professor. Nota não é necessariamente sinônimo de conhecimento. Ela é um símbolo, uma representação numérica. Procure aprender e sua nota será uma consequência. 2. Seja egoísta na escolha do tema do TCC (para os universitários). Escolha um de sua preferência. Assim, ele proporcionará conhecimento para a sua carreira. Quando lemos e escrevemos sobre o que gostamos, fazemos com mais empenho. Sendo egoísta, neste sentido, você estará contribuindo para que todos aprendam com você. 3. Seja o primeiro a entrar na sala e o último a sair. Aproveite todo o tempo. Exija que a aula inicie na hora certa e termine também. Quando a aula inicia dez minutos após o horário estipulado e acaba mais cedo, quando somados ao final do dia, da semana, do semestre e do curso, correspondem a um tempo precioso. E tempo é dinheiro. 4. Quando a escola disser que tal dia não haverá aula (sendo ele um dia letivo), não fique contente. Se realmente não houver aula, peça um desconto na sua mensalidade. Afinal de contas, você está pagando pelo pacote completo. 5. Escreva muito. Percebo que a maioria dos alunos escreve pouco – muito pouco. Anote a fala dos mestres e o que eles escrevem no quadro. É o resumo, do resumo do resumo. 6. Leia bastante. O Brasil é um país de poucos leitores. Quem não lê, não aumenta seu vocabulário, não conhece o mundo e não desfruta do prazer das palavras. 7. Não se contente com as palavras do professor. Busque mais informações para agregar maior conhecimento. O conteúdo apresentados pelo professor faz parte do conhecimento adquirido do seu mestre. Porém, ele não é o dono da verdade. Existe muito mais a ser pesquisado. 8. Se possível pergunte ao professor qual o tema da próxima aula. Assim, você terá tempo de pesquisar e trazer as suas dúvidas. 9. Contribua com questionamentos. Não tenha vergonha de fazer perguntas. A maioria dos alunos tem vergonha de perguntar. Faça perguntas pertinentes para, inclusive, forçar seu professor a trazer mais informações e (por que não?) preparar uma melhor aula. Não vamos esquecer que seu professor é um ser humano; ele erra tanto quando você. 10. Não finja que está aprendendo e não deixe o seu professor fingir que ele está ensinando. Façam um pacto pelo conhecimento.

E não nos esqueçamos de que o mundo real está fora das quatro paredes da sala de aula. Lá, ou aqui, a nota não conta, mas sim o conhecimento, aplicado às habilidades e às atitudes.

*professor, escritor e mestre em educação e cultura

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Bem vindos a 2013!

Esperamos lhes proporcionar inúmeras viagens nesse novo ano! Conte com a gente!

Equipes Bibliotecas de Joinville







Viajar pela leitura
Viajar pela leitura
sem rumo, sem intenção.
Só para viver a aventura
que é ter um livro nas mãos.
É uma pena que só saiba disso
quem gosta de ler.
Experimente!
Assim sem compromisso,
você vai me entender.
Mergulhe de cabeça
na imaginação!